O Brasil está ficando mais velho. Continua, porém, inexperientes em serviços voltados a essa parcela especifica da população: a escassez de serviços de saúde e atendimento inadequado ainda são os componentes principais do cenário atual. Projeções do IBGE indicam que em menos de vinte anos, o quadro demográfico atual no Brasil vai sofrer grandes transformações, como incremento de 16 milhões de pessoas idosas ate 2025. Avanços tecnológicos nessa área permitem não apenas viver mais tempo, como também preservar a qualidade de vida, mostrando caminhos para o envelhecimento bem-sucedido.
A institucionalização da questão social da velhice, na forma de políticas previdenciárias, inicia o processo histórico que culmina o fenômeno da reinvenção da velhice, conhecido como terceira idade. Há o fato de que surge uma nova velhice, cujos protagonistas dispunham de tempo livre remunerado. E esses espaços, em sua própria linha de atuação, iriam dar a velhice um novo recorte, transformando-a numa fase de revivência de antigos projetos pessoais e profissionais. Assim, de uma velhice miserável, excluída e improdutiva, passa-se a ter uma terceira idade dinâmica, disposta e interessada em manter uma juventude eterna, ou seja, negar a velhice.
Nenhum comentário:
Postar um comentário