Os idosos representam uma parcela cada vez mais significativa da população. A expectativa de vida aumentou o que indica uma modificação na pirâmide etária. Esses dados evidenciam que devem ser pensadas formas especificas de tratamento para o idoso, que hoje tende a estar segregado do restante da sociedade por ser visto como um problema. Sabe-se que boa parte da população da terceira idade é saudável ou porta alguma leve deficiência física que faz com que necessitem de assistência. A sociedade, seja ela qual for, estabelece naturalmente certos padrões de normalidade. O fato que é que a estética do idoso acabou por ser adversa ao padrão de beleza socialmente convencionado. As rugas viraram sinônimo de feiúra e a maturidade de tédio. O caminho natural do envelhecimento do corpo passou então a ser percebido como anormal e indesejável. Em um país onde a população idosa aumenta mais que qualquer outro grupo identificável, a sociedade ainda não percebeu a importância de sua existência. Isto é, mesmo sabendo que o destino natural de qualquer pessoa é chegar à terceira idade, os idosos não gozam do respeito coletivo como seria natural de acontecer.
A população idosa brasileira que cresce vertiginosamente começa a elevar a sua renda média, demonstra uma saúde mais forte e tem maior acesso a informação e educação, mas não conta com um respaldo condizente no setor imobiliário que ofereça opções de espaços destinados especificamente e satisfazer suas necessidades próprias da idade com maior autonomia e independência estando integrados e participando da sociedade.
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